A estação de metrô do Largo da Carioca conta com um salão. Oba, fui lá, fiz uma escova sei lá o que, pé e mão a preços e atendimentos razoáveis. Decidi virar freguesa, afinal, é perto do meu trabalho, é conveniente, abre cedo e fecha bem tarde, o que pode ser ótimo para fazer hora quando o metrô cospe gente.
Ontem decidi marcar uma hora numa janelinha de tempo que dispunha. Rá. Pensei que seria fácil.
Estava no metrô, como de hábito (minha irmã diz que moro lá,e é meia verdade). Peguei o cartão que guardei na agenda para marcar e ligo.
Alô. Boa tarde, salão xxx
Oi, boa tarde, gostaria de marcar uma hora.
Ah, é pra marcar, um instante.
....
(ué, quem atende telefone no salão não é para marcar hora?)
...
Pois não, senhora, em que posso ajudá-la?
Gostaria de marcar uma mão.
Com quem?
Não sei, com quem tiver hora às 17:30.
Ok. A senhora tem cadastro?
Tenho, já fui aí.
Qual é o nome da senhora?
XX.
Do quê?
YYYY.
DO QUÊ? (a moça não ouve direito porque eu estava no celular, e no metrô, que grita next station glória)
YYYY. Mas precisa de todos os meus dados só para marcar?
Sim. O sistema não funciona sem o cadastro.
Minhas unhas estão sem esmalte. Óbvio.
Humpf.
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3 comentários:
hohoohohohoh!!!
gentem, manicure com cadastro é uó. Por isso que quando me dá na telha eu entro e faço com a primeira que tiver livre. o-de-io marcar hora.
hahahaaha!!! "a mão e o sistema" é ótemo. eu sei qual é esse salão, já fui lá tb. fiz uma escovinha básica, sem marcar hora. cheguei bem cedo e perguntei se tinha alguém livre... e tinha.mas não é que fizeram meu cadastro? nem me liguei na hora, mas fizeram.
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